Perguntas Frequentes
Há muitas dúvidas que sempre aparecem por aqui. Listei algumas para trazer um pouco de luz para você!
Coaching é um processo de desenvolvimento de competências de um coachee, ou cliente, conduzido por um coach, ou profissional de coaching, a fim de alcançar um determinado objetivo com mais eficiência e eficácia, proporcionando maior autoconsciência, autocontrole, maturidade, conhecimento, planejamento, disciplina, mentalidade e atitudes voltadas para alto desempenho e resultados positivos e relevantes.
O coach é um especialista em comportamento humano, portanto, utiliza de conhecimentos e práticas voltados para o desenvolvimento humano, seja na parte psíquica, fisiológica, sociológica, entre outras ciências. Este fato não impede o coach de ser formado em áreas de exatas, pelo contrário, quanto mais formação o coach tiver, mais ele pode agregar na metodologia que utiliza, contanto que tenha experiência em preparar e desenvolver pessoas.
Embora haja diversos tipos de coaching, é importante ressaltar que o processo deve ser orientado por uma metodologia bem definida, portanto, cuidado com processos livres onde a qualquer momento aparece algo novo, uma mudança de estilo sem pé nem cabeça ou coisas do gênero.
Alguns tipos de coaching são:
Coaching pessoal ou de vida, quando o coachee trabalha objetivos relacionados a sua vida pessoal, familiar, ou de sua intimidade.
Coaching profissional ou de carreira, quando o coachee trabalha objetivos relacionados a carreira ou profissão, seja para se preparar para ingressar no mercado, trocar de área, buscar uma promoção, fazer um intercâmbio, melhorar suas atitudes profissionais.
Coaching executivo, quando uma empresa patrocina o processo de coaching para colaboradores. Neste caso, apesar de haver semelhanças com o coaching profissional, o patrocinador tem objetivos planejados para o processo de coaching. Isto não invalida o arbítrio dos coachees, pelo contrário, direciona e clareia ainda mais o que é esperado de sua conduta e experiência profissional na organização, enquanto trabalha os assuntos pessoais que podem ser chaves para o desenvolvimento executivo. Atualmente é comum as empresas oferecerem processos de coaching para colaboradores como uma opção de investimento em desenvolvimento humano ao lado de treinamentos e palestras. Há algum tempo algumas empresas ofereciam o coaching como última alternativa para manter um colaborador nos trilhos, ou seja, para corrigir desvios comportamentais. Triste, mas é verdade.
Coaching de negócios, que ocorre quando o processo visa o desenvolvimento da liderança por trás dos objetivos e estratégias de negócios da organização. É comum altos executivos passarem por mentorias para orientação e suporte com profissionais bem gabaritados no mercado, contudo, a respeito de sua conduta, postura, comunicação, atitudes, enfim, comportamentos em geral, é comum a presença de um coach, e não um mentor. A metodologia também inclui os trabalhos voltados para negócios, afinal, como falar de comportamento de negócios sem falar do ambiente e circunstâncias de negócios que podem originar as causas dos desafios.
Coaching corporativo, quando a liderança passa pelo processo de coaching a fim de alcançar objetivos referentes ao funcionamento da organização, ou seja, a estrutura que suporta o negócio, seus objetivos e estratégias. Uma coisa é um diretor de RH passar por coaching executivo a fim de trabalhar seu comportamento, outra bem diferente é o coaching voltado para ele estruturar o RH, as pessoas, funções, atividades, R&S, T&D, onboarding, criação e implementação de recursos e processos etc. O mesmo acontece com pares e a média gestão, principalmente no momento em que todos os trabalhos se interseccionam e, quem já teve de se envolver em projetos horizontais, sabe bem os desafios que já existiam, mas se tornam aparentes e exigíveis de enfrentamento.
Uma característica do coaching são os pequenos resultados em curto espaço de tempo. O resultado ao fim do processo tem impacto parecido como uma progressão geométrica ao invés de progressão aritmética, ou seja, os pequenos resultados impactam o todo como um exponencial ao invés de somatória.
Dica importante, o coach não precisa ser formado ou ter conhecimentos na área ou segmento do coachee, uma vez que o coach é um especialista em comportamento humano. Aliás, pode ter riscos ignorados ou desconhecidos quando a formação profissional do coach é a mesma de atuação do coachee, isso para os coaches não preparados. Ocorre muito do coach se enviesar e entrar no conteúdo de trabalho por haver similaridades já vivenciadas, dali para frente começa a orientar o coachee como se fosse um mentor, consultor ou professor. Este claramente não é o objetivo do coaching.
Em síntese, coaching é um processo de mudança comportamental baseado em foco e atitude, independente da área e segmento do coachee.
A mentoria, ou mentoring, é um processo de orientação e suporte conduzido por um mentor, cuja experiência foi adquirida e melhorada por suas vivências, e que conduz um mentorado, ou mentee, visando passar seus conhecimentos e os melhores caminhos para determinado objetivo. Há diversos tipos de mentoria, variando pelo segmento e áreas de atuação do mentor.
Alguns tipos mais usuais são:
Mentoria profissional ou de carreira, aplicada tanto dentro quanto fora de empresas com o objetivo de orientação e preparação para ingressar no mercado, buscar uma vaga, um cargo ou uma promoção, ou na transição de área ou segmento, ou em último caso, até mesmo manter o cargo ou emprego;
Mentoria de negócios, quando o objetivo é empreendedorismo ou gestão de negócios;
Mentoria corporativa, quando o objetivo é manter a estrutura funcional da empresa alinhada com os objetivos e estratégias de negócios;
Mentoria financeira, quando o objetivo é cuidar das finanças pessoais, familiares, investimentos e rendimentos;
Mentoria pessoal ou familiar cujos objetivos estão mais próximos da vida íntima e particular do mentorado.
É importante frisar que o mentor tem experiência nos objetivos diretos da mentoria, seja por vivências pessoais ou profissionais, mesmo que seus resultados pessoais não sejam o que se chama de caso de sucesso. Seu conhecimento pode ser voltado para pessoas que querem sair ou lidar com problemas, ou que estão iniciando projetos, e não somente nos casos que os projetos já estejam em andamento ou em nível mais complexo.
Este é o caso de mentoria de carreira para jovens aprendizes com os primeiros contatos profissionais, portanto, o mentor não precisa ser um milionário ou dono de empresa de grande porte. Um caso mais sensível é o mentor de relacionamentos e comunicação que é divorciado. Como último exemplo, imagine ser mentorado por um esportista paraplégico que se acidentou em treinamento, competição ou na atividade desportiva livre. Não significa que ele não entenda do assunto, afinal, infortúnios acontecem e fatores isolados devem ser desconsiderados, e principalmente julgamentos enviesados a respeito do profissional.
Depois do tapa na cara vai uma dica importante para validar o seu mentor. Não há nada que ateste mais a qualidade do profissional do que as pessoas que ele atendeu ou dos projetos nos quais participou. Faça sua pesquisa com carinho, porque pesquisar só o preço é uma péssima alternativa.
O coach jamais diz ao coachee o que deve ser feito. Ele apoia o cliente a descobrir suas próprias soluções, sempre com o foco nas ações no presente para alcançar os objetivos no futuro, e estimulando o cliente a tomar suas próprias decisões. A condução do processo é orientada pelo coach, portanto, o uso adequado da metodologia, ferramentas, técnicas, etapas, faz parte da condução, sendo distinta das informações que o próprio cliente tem de buscar, coletar, analisar e utilizar para decisões e ações.
Resumidamente, primeiro, conheça profissionais e o que eles prometem, como fazem, quando, quanto, onde, para quê. Segundo, agora que você conhece as profissões um pouco mais, o santo bateu? Gerou alguma desconfiança? Tem algo incomodando no profissional ou no processo? Dá pra ir em frente com tranquilidade? Terceiro, exponha seus objetivos e as circunstâncias que você vive. O profissional vai te direcionar, mas é importante que você tenha sua própria opInião.
A melhor maneira é marcar uma reunião para conhecer o coach ou o mentor para primeiro saber como trabalham, a metodologia, clientes já atendidos, exigências dos processos e dos prazos, o preço e formas de pagamento. Assim você vai entender o que é proposto para você como cliente, e não apenas nomenclaturas bonitas em inglês, pois no mercado você encontra de tudo com nomes iguais e diferentes e pode acabar levando gato por lebre. Este é o momento de sabatinar e tirar dúvidas, afinal, é um direito seu antes de firmar qualquer compromisso.
Segundo, se o santo bateu. Ah sim, é importante que você saiba quem será seu coach ou mentor porque é preciso ter afinidade e confiança no processo, e mesmo que não ocorra a primeira vista pode acabar sendo desenvolvido, mas e se não acontecer? Há alguma possibilidade de encerrar o contrato sem pagar multa, ou com devolução do investimento? Importante saber, não é? Você com certeza não vai dar tudo de si com um profissional em quem não confia, e isto vai prejudicar a atuação de ambos e os seus resultados. E outra coisa, tem muito charlatão neste mercado, você já deve estar ciente das piadas que circulam por aí.
Terceiro, aqui sim você deve expor suas angústias e objetivos e tirar dúvidas sobre os seus problemas. Não espere respostas de um coach porque ele nunca vai dá-las, nem agora e nem durante o processo. Se for um mentor então o processo é diferente, ele vai te dar as respostas e te orientar, mas talvez não agora antes do processo. Contudo, o profissional vai te orientar e dizer se o processo deve ser coaching ou mentoria.
Quarto, não feche nada no impulso. Mesmo se for comigo! Pense, entre em contato com os clientes atendidos, fale do profissional para outras pessoas, pesquise no Reclame Aqui. Por isso, saia da reunião sem compromisso e sem promessas, pesquise, saiba mais, e aí sim tome uma decisão. Nada de enrolação aqui.
Dica final, atenção ao discurso proferido antes e depois de você expor seus desafios, porque se mudar para encaixar em sua situação, então o profissional só quer o seu dinheiro. Sabe aquele papo que muda do nada? Por isso você deve aguardar até aqui para falar de si.
A melhor maneira é esclarecendo o que são, pode começar com as respostas acima. Não há nada melhor do que conversar com pessoas do seu círculo social, elas podem te falar das experiências que tiveram e recomendar bons profissionais e te alertar dos maus. Você vai poder ouvir como foi o processo do início ao fim, o que chamou atenção, o que ajudou, o cronograma, os resultados, enfim, quando você conversar com o profissional não vai mais parecer grego. Além disso, você vai saber algumas perguntas mais objetivas e que te atendem mais para sabatinar o profissional quando for contratá-lo.
Cuidado com o que se lê na internet. Há sites confiáveis com explicações muito boas e corretas, outros fazem alguma mistureba, e outros, passam aquela maquiagem para você ficar encantado e querer comprar. Neste caso é bom pesquisar bastante, mas ainda não supera as experiências reais dos seus conhecidos.
É difícil reconhecer algo que você nunca viu, ou que nunca passou. Então se ainda está meio confuso, mande um e-mail para mim ou me procure nas redes sociais, adoro bater papo e ajudar.
Coaches são contratados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas com o intuito de melhorar aspectos técnicos e comportamentais. O cliente participante do processo de coaching nem sempre é o cliente contratante, por exemplo, o caso de empresas e colaboradores, ou de patrocinadores, ou pais e responsáveis.
Muitas organizações contratam os serviços de coaching quando os processos coletivos de desenvolvimento de colaboradores, como palestras e treinamentos, surtem pouco ou nenhum resultado para a organização, mas que julgam valer o investimento no desenvolvimento individual do colaborador ao invés de desligá-lo, seja por conhecimento tácito, especialidade técnica, escassez e dificuldade de reposição etc. Outra situação de organizações contratantes é a preparação para transição de carreira ou de cargo de um colaborador, como uma possível promoção para cargo com responsabilidades de nível elevado ou por solicitação de stakeholders referente a um executivo que, apesar de ocupar um alto cargo, demonstra algum tipo de despreparo.
Pessoas físicas podem contratar os serviços de coaching por diversos motivos, seja por algum conhecimento específico que queira obter, um objetivo ou necessidade pessoal a alcançar, um avanço na carreira, organização e gestão, liderança, oportunidade, preocupação ou interesse em trabalhar um feedback recebido, enfim, onde há necessidade o oportunidade de melhorar o comportamento do ser humano, há trabalho para o coach.
Coaching é diferente de terapia, embora possa haver semelhanças na metodologia, abordagem, estrutura, ferramentas, atendimento, contudo, são processos distintos que podem ser confundidos por leigos como algo único. Embora haja diferenças relevantes, alguns efeitos semelhantes podem ser experienciados por um coachee e por um cliente de terapia, por exemplo, processos reflexivos, mudanças voluntárias de atitudes, sensação de bem estar após desabar emocional e mentalmente com o profissional, descoberta de aspectos pessoais.
Não se deve confundir terapia ou aconselhamento com coaching. A terapia, por exemplo, procura dar foco no passado do cliente. Já consultores e conselheiros costumam dizer o que deve ou não ser feito pelo cliente.
Atendo sem distinção de sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas.
Os pagamentos podem ser realizados via depósito, transferência bancária, pix, cartão de crédito, boleto. Pode-se pagar à vista ou parcelado com entrada.